Miguel Palma de A-Z na sala Project Room no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia ( MAAT )






Este Museu maravilhosamente belo
teve um senão quando lá fui pela primeira vez...ora passo a contar: quando inaugurou fui lá com os meus alunos, pois dava aulas na altura de expressão plástica
e numa "versão" de visita de estudo ficámos (todos) desiludidos.
Não havia grande coisa para ver ...apenas um espaço enorme com um alto pé de direito
e lembro-me de comentar na altura...
Abriu?? E é só isto?? ;)




Entretanto superei!
AGORA SIM!!! Parabéns!
Belo espaço!! Belas exposições!


A que vos falo hoje é de Miguel Palma.
(exposição patente até dia 28 de Maio)

Mas ainda tenho mais para vos mostrar durante a semana! 












Miguel Palma é um artista plástico Português
que nasceu em Lisboa em 1964.
Vive e trabalha em Sintra e expõe regularmente desde 1988.












Esta imensidão de desenhos/instalações emolduradas são brutais.

Dá vontade de levar tudo para casa.
São cerca de três centenas de trabalhos sobre papel.








 



Esta exposição na sala Project Room no MAAT
apresenta séries de desenhos
com uma forte componente inédita,
agrupadas por afinidades ora formais
(dimensões, cores, técnicas)
ora conceptuais (séries, temas).











Representa apenas uma quarta parte do total de desenhos
criados pelo artista
desde os finais dos anos 80 até agora.









Funciona como uma constelação de perceções críticas
do mundo em que vivemos.










Resulta num conjunto de reutilizações, intervenções e reinvenções.

O artista incorpora nos seus desenhos materiais
não convencionais,
como óleo automóvel ou silicone. 














Esta exposição é traduzida formalmente
no que o Museu designa por "desenho expandido".


Este léxico "desafia ideias e histórias,
construindo uma nova dimensão
entre a ficção e a realidade"












Assenta numa análise crítica alicerçada no humor,
entre a sátira e a paródia.









O seu trabalho tem sempre
uma forte componente escultórica,
é maioritariamente produzido no campo da instalação,
inscreve-se numa tendência de reapropriação da experiência
que marcou a arte da década de 90
e que se procura afirmar contra a progressiva
alienação dos processos de produção.











Miguel Palma expõe um universo estranhamente desabitado
onde a máquina ou o sistema são omnipresentes
e auto-suficientes excluindo qualquer participação do humano.













Dá vontade de ter uma parede assim em casa.
Fiquei logo "com ganas" de desenhar à bruta... ;)










Altos pormenores.
Tem de se sentir e olhar ao pormenor
os pormenores.










Altas cores as dele.
Mistura as cores duma forma tão doce.
Cores calmas que 
mistura com cores sólidas e fortes
que me identifico tanto.






Tudo emoldurado assim.














O edifício é muito bonito mesmo.
E tão bem situado.







Que maravilha este espaço.










Alto movimento este edifício.







Obrigada Lisboa por estes espaços
de sonho que nos dás.








Na mão, Clutch da estrela encarnada Alexa.

 Vamos falando já sabem,
tenho muita coisa para vos mostrar.

Um valente beijinho e a desesperar (ui)
porque o calor não se afirma!
(nunca disse uma frase tão bonita ;) )






fotos do meu amigo Jorge Figueira.
Obrigada!













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